Devido à demanda, fábricas da AGCO voltam ao trabalho em uma semana, dia 22
Publicado em 15/04/2020 16:25 e atualizado em 15/04/2020 17:43
Todas as fábricas da Valtra, Massey Ferguson, Fendt e Challenger retomam às atividades no próximo dia 22 anunciou Luís Fell - CEO da AGCO América do Sul ao Marcas e Máquinas
Todas as unidades do Grupo ACGO (que engloba as fábricas de equipamentos e máquinas agrícolas Valtra, Massey Ferguson, Fendt e Challenger) voltarão a operação plena a partir da quarta-feira que vem, dia 22, anunciou o hoje o CEO da AGCO para a América do Sul, Luís Felli.
Em entrevista ao repórter Frederico Olivi, do Marcas e Máquinas, Luis Felli fez questão de frisar que os trabalhadores das unidades de Canoas, Santa Rosa e Ibirubá (RS) e de Mogi das Cruzes (SP), voltarão à operação normalmente, seguindo os protocolos de saúde e de proteção.
-- "As fábricas ficaram paralisadas por 10 dias, tempo suficiente para que os gestores das empresas se preprassem para retomada ao trabalho", explicou Luis Felli.
As fábricas tiveram a operação interrompida por falta de componentes nas linhas de montagem. "Agora que a questão do suprimento está resolvida, e como nossa atividade indústrial é considerada essencial, entendemos que, seguindo padrões globais de precaução, podemos agora voltar a produção", explicou o CEO da AGCO.
Sobre projeções de mercado, o CEO da AGCO considera que o setor de máquinas agrícolas deverá sofrer impacto negativo neste ano, com uma retração prevista de até 10% nas vendas. "O produtor nesse momento está com grande dificuldade de ir às compras, por falta de horizonte na demanda de seus produtos; mas tão logo a crise passe, ele estará capitalizado e necessitando sempre de mais tecnologia, e, assim, voltará às revendas."
A AGCO, nos últimos 5 anos, investiu 300 milhões de reais em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para lançar ao mercado 200 novos modelos de máquinas, incluindo tratores com transmissão CVT, plantadeiras com fechamento hidráulico, novos pulverizadores autopropelidos e tratores para pequenas áreas de produção com motores mais econômicos de 3 cilindros.
(Acompanhem a íntegra da entrevista no vídeo acima).
Nenhum comentário:
Postar um comentário